Se lembra daquela festa, daquele encontro ou momento marcante que você quis registrar com uma fotografia?
Mas naquele tempo não existia a tecnologia do photoshop, e mesmo em fotos recentes com máquina digital, quando foi admirar aquela imagem linda que esperava notou o temível olho vermelho que te fez pagar de possuidão ;D ?
Isso costuma ser normal, ainda mais se você não entende nada sobre o assunto, e pensa que se apenas apertar o botão tá tudo pronto. Pois você se engana, vou te mostrar porque isso acontece e como evitar, pra se livrar do micão dos boatos como (cheirou um, diabo no corpo, recebeu espírito, visão de laser e coisas do tipo).
Na verdade, o olho humano funciona como uma câmara escura. Embora pelo lado externo a pupila seja da cor preta, a região do fundo do olho, chamada de retina, é provida de diversos vasos sanguíneos, dando uma coloração avermelhada.
O que ocorre nas fotos é que a luz do flash incide sobre a pupila e alcança a retina. Ao alcançar essa parte do olho, a luz atinge as veias sangüíneas e a cor vermelha é preferencialmente refletida. Outra questão: por que nem sempre isso acontece?
A ocorrência ou não dos olhos avermelhados nas fotos irá depender da claridade do ambiente. Quando o ambiente está grandemente iluminado, as pupilas se contraem naturalmente, dificultando a entrada da luz do flash.
As câmeras fotográficas atuais possuem recursos que diminuem o efeito dos “olhos vermelhos”, disparando luzes antes do flash com o objetivo de retrair as pupilas do fotografado. Outra solução é olhar para um objeto luminoso alguns instantes antes de tirar a foto, fazendo com que haja a contração da pupila.
Anotou pra não dar brecha e fazer feio na boatchi? ;D
Como prometi vou postar uma coisa que eu considero interessante e engraçada.
É um texto cujo o nome da autora se desconhece, só o que se sabe é que este texto ganhou um concurso na universidade UF-PE (Federal de Pernambuco).
Eu posso dizer que amei a história, que chegou para mim através do meu professor de Gramática Contextualizada.
Espero que todos gostem ^^
ROMANCE GRAMATICAL
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele, um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação, os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar. Só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente. Abraçaram-se numa pontuação tão minúscula que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula, ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta. Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Queria agradecer a Débora, que tem lido meu blog diariamente, por divulgá-lo em seu blog de culinária :D , que aliás é muito bom, pra você que gosta de cozinhar, cozinha por obrigação ou tem vontade de aprender alguns pratos e dicas aí vai o link do blog dela http://amorempratosculinarios.blogspot.com
Depois do pesadelo que foi ontem aqui do lado de casa, hoje tudo se acalmou xD [graças]
Chegamos no domingo e é tão triste pensar que amanhã volta a rotina de novo.
Mas vamos lá! Animação, porque ficar pensando na morte da bezerra não ajuda em nada. [palavras de vovó].
Se você querido visitante é como eu e adora música boa, aí vai uma sugestão de banda: The Strokes. Com seu novo álbum First Impressions Of Earth fica difícil você não se contagiar com um Indie Rock de qualidade. E futuramente eu tentarei colocar para download a discografia deles.
Uma das músicas do First Impressions, na minha opinião a melhor do álbum, tem um título bem sugestivo: You only live once: Você só vive uma vez.
É super angustiante quando temos a sensação de que o tempo está passando rápido demais, e eu pergunto: Você está aproveitando como se deve? E isso me lembra a expressão latina "Carpe Diem" que Horácio [ilustre poeta romano (65 - 8a.C)] utilizou em "Odes".
Original:
"Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem quam minimum credula postero".
Tradução:
"Tu não procures - não é lícito saber - qual sorte a mim qual a ti
os deuses tenham dado, Leuconoe, e as cabalas babiloneses
não investigues. Quão melhor é viver aquilo que será,
sejam muitos os invernos que Júpiter te atribuiu,
ou seja o último este, que contra a rocha extenua
o Tirreno: sê sábia, filtra o vinho e encurta a esperança,
pois a vida é breve. Enquanto falamos, terá fugido
ávido o tempo: Colhe o instante, sem confiar no amanhã".
Muitos outros traduzem carpe diem como colher o dia, aproveitar o momento. Grandes escritores e músicos se inspiraram muito nestas duas palavras, e até na China houve provérbios com este tema:
花開堪折直須折,莫待無花空折枝。
colha a flor quando florescer; não espere até não haver mais flores, só galhos a serem quebrados.
O certo seria todos adotarem essa quase filosofia de vida, que existe desde antes de Cristo, não só por ser bonita, mas também por fazer muito sentido. Se você está aí lendo isso, por favor, saia de casa, ou convide alguém pra sua, vá curtir a vida enquanto pode, aplauda o amor enquanto ainda tem suas duas mãos, beije, ria, abrace, apenas se divirta!
Por acaso vendo meus poemas, encontrei um que tem a ver com o assunto, lógico que não é aquelas coisas, mas deu vontade de postar aqui também!
Bom, That's all folks! Amanhã eu voltarei a postar coisas engraçadas [prometo], abraços e Carpe Diem muito xDDD
"Cicatrizes do Sol"
As meninas perdem a memória;
A lembrança é como a rua em que caminho;
Esburacada por diversas vidas;
As histórias continuam se repetindo.
Posso ver as cicatrizes do sol
E a imortalidade é uma criança;
À girar em torno de prismas
Que em céu nublado se cansa.
Um após o outro passam-se os amores;
E sempre o coração sente saudade;
De um sofrer que é implorar;
Por contato, impacto, contínua vontade
De sentir, descobrir e se entregar.
Eu sei!Vamos sempre buscar
Por um jeito de não envelhecer
Todos os olhos choram em ver o tempo passar
E já não querem ter de esquecer, ceder,
muito menos se acomodar.
Um mês depois eu crio forças pra postar novamente. E não será uma postagem divertida.
Um dia nublado em Sorocaba, um tanto violento, pelo menos na minha rua.
É engraçado, quando você repara na vida dos outros você percebe que a sua pode não ser um conto de fadas, mas que está melhor do que muitas outras.
Casais brigando, se agredindo fisicamente por coisas idiotas, e os filhos aguentando palavrões, vivendo um inferno.
Depois de tudo que eu vi e presenciei, posso afirmar que as únicas pessoas dignas do céu são os recém-nascidos, porque o resto está terrivelmente podre. Não adianta ir na igreja todo dia, dizer que segue Deus, e depois se afastar de uma pessoa de cor, uma pessoa feia, uma pessoa pobre, uma pessoa homossexual, tudo isso por preconceito.
Não adianta um padre falar que temos que amar o próximo como a si mesmo, quando ele diz que homossexuais não podem frequentar a sua igreja. Não adianta o Papa falar que devemos seguir os mandamentos, quando ele passa por cima de vários só pra sua igreja católica não entrar em contradição, não perder os seus fiéis.
Os orfanatos lotados, e casais que querem adotar depois de um grande tempo de pura enrolação, de burocracia, desistem.
Que terra é essa onde os pais estupram os filhos? Onde matam os filhos. Só que o resto do Brasil só quer saber quem vai ser imunizado no BBB, porque é mais divertido brincar de Deus, de decidir o futuro de uma pessoa, de julgar o carácter dela, mas não dizem que só Deus é quem julga?
Francamente, se eu vou pro inferno, bilhões de pessoas vão junto.